Perda de olfato e paladar: Devo procurar um otorrino?

A perda de olfato e paladar é um sintoma que pode surgir de forma súbita ou gradual, afetando significativamente a qualidade de vida. Embora muitas vezes esteja associada a gripes e resfriados, ela também pode sinalizar condições mais complexas, como sinusite, pólipos nasais, alergias respiratórias e até doenças neurológicas.

Neste artigo, você vai entender as causas mais comuns, como é feito o diagnóstico, quais exames podem ser necessários e quando procurar um otorrinolaringologista. Continue a leitura para saber como agir diante desse sintoma e preservar sua saúde.

Causas comuns da perda de olfato e paladar

A perda de olfato e paladar pode ter várias origens, sendo temporária ou permanente. Entre as causas mais frequentes estão:

• Infecções virais, como gripe, resfriado e COVID-19.
• Rinite alérgica e sinusite, que inflamam as vias nasais.
• Alterações estruturais, como desvio de septo e pólipos nasais.
• Uso de medicamentos que afetam o olfato, como alguns antibióticos e anti-hipertensivos.
• Exposição à fumaça ou produtos químicos.
• Doenças neurológicas, como Parkinson e Alzheimer.

Cerca de 13% da população terá algum grau de distúrbio olfativo em algum momento da vida.

Quando a perda é temporária

Em muitos casos, o problema regride assim que a causa é tratada. Isso é comum em situações como:

• Infecções respiratórias agudas.
• Congestão nasal por alergias sazonais.
• Uso recente de medicamentos que afetam a sensibilidade olfativa.

Quando procurar um otorrinolaringologista

A orientação é buscar atendimento se:

• A perda durar mais de 15 dias.
• O sintoma surgir de forma súbita, sem causa aparente.
• Vier acompanhado de dor de cabeça intensa, sangramento nasal ou alteração na visão.
• Houver histórico familiar de doenças neurológicas.

O otorrinolaringologista é o profissional indicado para identificar a origem do problema e indicar o tratamento mais adequado.

O papel do otorrinolaringologista e como ele pode ajudar

O otorrinolaringologista é o especialista responsável por diagnosticar e tratar condições relacionadas ao ouvido, nariz e garganta, áreas fundamentais para a audição, respiração, equilíbrio, fala e olfato. No consultório do Dr. Alexandre Nakasato, sua atuação inclui:

Investigação completa da causa

Com exames clínicos e de imagem, o otorrino identifica se o problema está relacionado a inflamações, infecções, alergias, pólipos nasais, sequelas de viroses ou outras condições.

Diagnóstico diferencial

Muitas vezes, sintomas podem não ter relação com o sistema otorrinolaringológico, mas sim com outras áreas, como a neurologia. O otorrino identifica quando é necessária a interconsulta com outros especialistas ou exames complementares.

Tratamento individualizado

Uma vez definido o diagnóstico, é desenhado um plano terapêutico sob medida, com opções que vão de medicamentos, orientações posturais ou ambientais, até intervenções como drenagem nasal, pequenos procedimentos no consultório ou encaminhamento cirúrgico, se necessário.

Prevenção e acompanhamento

Além do tratamento imediato, o otorrinolaringologista orienta sobre hábitos que evitam a recorrência, além de monitorar a recuperação da função olfativa e gustativa.

Como é feito o diagnóstico

A investigação pode incluir:

• Entrevista clínica sobre histórico de saúde e hábitos.
• Exame físico das vias nasais e da orofaringe.
• Endoscopia nasal para visualização interna.
• Exames de imagem, como tomografia ou ressonância magnética.
• Testes olfativos padronizados para medir a capacidade de identificar odores.

Esses testes ajudam a diferenciar causas nasais de causas neurológicas.

Riscos de não tratar a perda de olfato e paladar

Ignorar o sintoma pode trazer consequências como dificuldade para perceber odores perigosos (gás, fumaça, alimentos estragados); sentir menos prazer ao se alimentar, levando a perda de peso ou até desnutrição; além do impacto emocional, com maior risco de ansiedade e depressão.

A perda persistente precisa ser investigada para excluir doenças graves.

Relação com a COVID-19

Durante a pandemia, a perda de olfato e paladar se destacou como um dos sinais mais comuns da COVID-19, muitas vezes surgindo antes de outros sintomas. Embora a maioria recupere os sentidos em poucas semanas, estudos indicam que cerca de 10% podem apresentar sintomas prolongados.

Como prevenir alterações no olfato e paladar

Algumas medidas ajudam a reduzir o risco:

1. Tratar precocemente alergias e infecções respiratórias.
2. Evitar contato com fumaça, poeira e produtos químicos irritantes.
3. Manter as vacinas atualizadas, especialmente contra gripe e COVID-19.
4. Não se automedicar e seguir sempre a prescrição médica.

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Otorrinolaringologia e Medicina do Sono | Dr. Alexandre Nakasato

A perda de olfato e paladar pode parecer apenas um incômodo temporário, mas em alguns casos é um sinal de problemas que exigem atenção médica. Procurar um otorrinolaringologista é essencial para identificar a causa, iniciar o tratamento adequado e evitar complicações.

Se você ou alguém próximo está passando por isso, não adie a investigação. Afinal, até que ponto estamos valorizando sentidos tão essenciais para nossa segurança e bem-estar?

O Dr. Alexandre Nakasato é um renomado otorrinolaringologista e especialista em Medicina do Sono, com formação pela USP e vasta experiência em diagnósticos e tratamentos de condições como ronco, apneia, rinite, e sinusite. Com uma abordagem humanizada e foco em resultados, ele alia conhecimento técnico e inovação para proporcionar cuidados de excelência, sempre priorizando o bem-estar e a segurança de seus pacientes

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